ARRUDA PLANTA 100 G

ARRUDA PLANTA 100 G CHA HUNOS CHÁ Ciclo de Vida da Arruda: Perene Preferências de cultivo: Adapta-se a qualquer solo mas dá preferência a solos secos e pobres, bem-drenados, exposição solar ou parcialmente sombreada e tolera temperaturas até aproximadamente -10ºC. Forma de propagação: Sementeira – as sementes amadurecem entre agosto e outubro. Pode colocar em vasos e nos locais permanentes em qualquer altura do ano. Características ornamentais: Floração entre junho e setembro. H: 0,5 m, ? 0,3m Descrição dos cheiros e sabores: Aroma muito intenso e pungente, o sabor é amargo. Propriedades da Arruda Medicinais: Abortiva, trata a diarreia, anti-inflamatória, carminativa, emética, emenagogo, expectorante, homeopatia, oftalmológico, estimulante e tónico. Tradicionalmente, utilizada para fortalecer os olhos. A infusão é recomendada para o tratamento da tosse e tem efeito carminativo. O sumo da planta é utilizada para tratar dores de cabeça e palpitações. Condimentar: É utilizada, em alguns países, para aromatizar alimentos. Outros: O óleo essencial das folhas é utilizado na perfumaria e para aromatizar as refeições. Contra-indicações: Devido à ação fototóxica, o óleo essencial não deve ser administrado por via interna, esta mesma ação pode ainda provocar dermatites. Nem topicamente a crianças menores de seis anos. As grávidas devem evitar uma ingestão prolongada ou que exceda as doses terapêuticas porque têm um efeito estimulante do útero podendo induzir o aborto. A planta quando consumida em doses elevadas é tóxica. Sobre a colheita e/ou poda: Partes utilizadas: Flores; Sumidades floridas Poda: Cortar as madeiras do ano anterior entre julho e agosto Propriedades para consociação (repelente/atraente): Repele afídeos, sendo por isso, frequentemente, cultivada perto de rosas e de framboesas. A planta adulta afasta os gatos. Curiosidades: Plínio relatou que os pintores da sua era comiam folhas de arruda com intuito de aperfeiçoar a visão. Leonardo da Vinci e Michelangelo afirmaram que os “poderes mágicos” da arruda favoreceram as suas capacidades criativas. Um outro mito misterioso e curioso da Europa é a relação da arruda ao “Vinagre dos quatro ladrões”. Conta-se que no século XVII, a Europa foi atingida por uma doença que vitimava centenas de pessoas por semana, cuja cura era desconhecida, para sinalizar as casas infectadas eram marcadas grandes cruzes vermelhas nas paredes destas. No entanto, estas cruzes não atormentavam os ladrões, que pareciam imunes à doença, só muito tempo depois é que se descobriu a sua forma de proteção: uma mistura de vinagre de vinho com arruda, sálva, absinto, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela. Nas aldeias de Portugal é muito comum plantarem esta espécie no jardim ou na horta para afastar o Mafarrico (Diabo).